Comissão multi-sectorial constata realidade de produção de cimento

quarta-feira, 11 de maio de 2011 |



Lobito - O ministro do Urbanismo e Construção, Fernando Fonseca, afirmou neste fim-de-semana, na cidade do Lobito, província de Benguela, que a reconstrução do país exige que haja mais unidades fabris de cimento a nível do país.
 
O governante chefiou uma comissão multi-sectorial que avalia a realidade actual da produção de cimento na região. O ministro considerou insuficientes as quantidades que a indústria nacional está a produzir, a julgar pelas necessidades do país.
 
No Lobito, a comissão multisectorial, integrada pelos ministros Indústria, Geologia e Minas, e do Comércio, respectivamente Joaquim David e Idalina Valente, foi informada dos níveis de produção da fábrica da Secil Lobito e dos projectos em cursos que visam a construção de duas fábricas.
 
A fábrica de cimento da Secil Lobito, de acordo com gestores daquela unidade fabril, produz mais de 360 mil toneladas/ano quantidades consideradas insuficiente para abastecer as províncias do centro e sul do país.
 
Os governantes foram informados igualmente dos projectos de criação de novas unidades fabris de cimento, na região, mas sem datas concretas do arranque destas empreitadas.
 
No mercado paralelo o cimento de Benguela está a ser comercializado ao preço de mil kwanzas o saco de 50 quilogramas.
 
Por outro lado, a comissão defendeu durante o encontro com os representantes da empresas produtoras de cimento a necessidade de se criar no país uma associação ligada ao sector, de modo que os produtores saibam defender seus interesses.
 
Acompanhados pelo governador de Benguela, Armando da Cruz Neto, os ministros visitaram algumas indústrias, com destaque ao laboratório de cereais (farinha de trigo) que neste momento se encontra subaproveitado por razoes não especificadas.

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