Governador Armando Da Cruz Neto anuncia apoio a duas mil vítimas das cheias no Dombe-Grande

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 |

Duas mil pessoas em situação difícil, devido às cheias que se registam desde sábado último na comuna do Dombe-grande, 65 quilómetros da cidade de Benguela, serão evacuadas para locais seguros, segundo anunciou hoje (terça-feira) o governador provincial de Benguela, Armando da Cruz Neto.


Segundo Armando da Cruz Neto, que sobrevoou esta manhã de helicóptero da Força Área Nacional, em companhia do coordenador intersectorial de protecção civil e calamidades, comissário António Maria Sita, as zonas mais atingidas, será construído um acampamento com tendas em áreas com maior segurança para garantir o apoio em alimentação e medicamentos as vítimas.

Armando da Cruz Neto garantiu que a situação do Dombe-grande será ultrapassada quando entrar em execução a segunda fase do programa de desassoreamento dos rios projectado pelo governo local para este ano.

Segundo apurou a Angop no local, três helicópteros da Força Área Nacional estão a transportar mais de sete toneladas de alimentos, entre farinha de milho, arroz, óleo vegetal, sal e conservas para as áreas atingidas.

Dados provisórios indicam que 27 casas desabaram, enquanto 197 populares do bairro Tapua, arredores da sede comunal do Dombe-Grande, foram desalojados.

Por outro lado, o comandante provincial da Polícia Nacional em Benguela, comissário António Maria Sita, ordenou a interdição da passagem de viaturas acima de cinco toneladas sobre a ponte do rio Coporolo, dada degradação de um dos pilares.

As cheias provocaram o isolamento de mais de 13 mil populares que vivem na povoação do Luacho e arredores entre os rios Luacho e Coporolo, do resto da província.

Dados que a Angop teve acesso indicam que na Comuna da Calohanga, 113 quilómetros da Baía Farta, três camiões e uma viatura ligeira estão impossibilitados de atravessar a ponte sobre o rio Coporolo, em consequência das cheias, enquanto a sede comunal da Equimina, 175 quilómetros da sede da Baía Farta, está isolada devido às cheias do rio Cimo.

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