Empresário projecta segundo GP Internacional para Maio de 2011

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010 |

O empresário Dilcinho Lacerda, proprietário da Transcomércio Rent-a-Car, admitiu esta terça-feira a realização do II Grande Prémio Internacional de Motocross no Circuito da Baía Azul, no município da Baía Farta, em Maio de 2011, por ocasião das festividades dos 394 anos da cidade de Benguela.
 
Dilcinho Lacerda, que falava à propósito do projecto de apoio a este desporto, disse que para tal buscará parceiras voltadas a uma organização com êxito do campeonato na categoria de moto2 e moto4, animando assim as tradicionais festas da cidade de Benguela.
 
Segundo o empresário, vão participar da prova pilotos de Angola, África do Sul, Botswana, Namíbia e Zimbabwe, além de alguns países da Europa, por confirmar.
 
Afirmou que a organização vai fazer contactos com os pilotos nacionais e estrangeiros para que haja maior participação na prova e torná-la referência obrigatória para os amantes da modalidade no país.
 
O empresário mostra-se esperançado de que a prova seja uma oportunidade ímpar para Benguela relançar o motocross o mais breve possível, e desta forma voltar aos tempos áureos para dar alegria aos adeptos desta modalidade desportiva.
 
Chamou atenção dos demais empresários locais para a necessidade de abraçarem a iniciativa que visa também engrandecer o nome de Benguela e da sua gente no capítulo desportivo nacional e internacional.
 
“Falei com o primeiro secretário provincial do MPLA em Benguela, Armando da Cruz Neto, e a princípio pensamos que o circuito da Baía Azul será definitivo”, confirmou, referindo que a pista vai sofrer alterações e melhorias em face das exigências técnicas do motocross.
 
“Junto ao Circuito 10 de Dezembro há um vasto espaço para o incentivo ao turismo, como é o caso da praia da Baía Azul que é muito bonita”, frisou, dizendo que o evento pode ajudar na valorização do potencial turístico daquela localidade.
 
Para a Transcomércio, a promover a prova, de acordo ainda com ele, será necessário o apoio de mais empresas, até porque a vinda de pilotos estrangeiros a Angola provoca gastos, além dos problemas para obtenção de vistos de entrada no país.
 
“Tudo fizemos para trazer um piloto do Zimbabwe, mas esse não conseguiu obter visto e por isso ficou de fora deste Grande Prémio Internacional de Motocross”, lamentou Dilcinho Lacerda, esperando que em Maio de 2011 essa tendência seja revertida a favor da competição.
 
Manifestou-se optimista de que haverá uma boa assistência do público para vibrar e aplaudir os pilotos que passarão pelo Circuito 10 de Dezembro.
 

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