A circulação de pessoas e bens no troço rodoviário Alto Catumbela/Ganda, 201 quilómetros sudeste da cidade de Benguela, está interrompida desde quinta-feira última, em consequências das fortes chuvas que se registam nos últimos dias na região.
A Angop constatou hoje no local, que cerca de 150 viaturas, incluindo autocarros de passageiros provenientes das províncias de Benguela, Huambo e Bié, estão neste momento enterrados na área de Catenga, 15 quilómetros da sede municipal da Ganda.
Abordados pela a Angop, um dos camionistas António Vicente, lamentou as péssimas condições que se encontra este troço da estrada nacional 260, tendo apelado as autoridades competentes do governo a dar uma solução rápida da questão.
Os camionistas responsabilizam a empresa Odebrechet como empreiteiro das obras de asfaltagem do troço rodoviário Caála (Huambo) /Ganda (Benguela) pelos atrasos que se verificam na sua conclusão.
Manifestaram-se ainda desapontados pelo estado da degradação deste troço e apelam aos responsáveis das obras públicas a responsabilidade de dar mais celeridade ao trabalho e aos compromissos assumido perante a sociedade.
Solicitam do governo da província de Benguela a colocação urgentemente de máquinas escavadoras e niveladoras para intervir em situações desta natureza, que poderão se repetir até ao final da época chuva
Os trabalhos de asfaltagem do troço rodoviário Alto Catumbela/Ganda (18 quilómetros), a cargo da empresa construtora Odebrecht encontram-se paralisados há quase um ano.
Segundo soube a Angop no local, existem diligências para que máquinas da empresa Odebrecheth a partir do Huambo cheguem ao local para desobstruir a via e repor a circulação.
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