Governador orienta abertura de concurso público para admissão de funcionários
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Governador Armando Da Cruz Neto anuncia apoio a duas mil vítimas das cheias no Dombe-Grande
Duas mil pessoas em situação difícil, devido às cheias que se registam desde sábado último na comuna do Dombe-grande, 65 quilómetros da cidade de Benguela, serão evacuadas para locais seguros, segundo anunciou hoje (terça-feira) o governador provincial de Benguela, Armando da Cruz Neto.
Segundo Armando da Cruz Neto, que sobrevoou esta manhã de helicóptero da Força Área Nacional, em companhia do coordenador intersectorial de protecção civil e calamidades, comissário António Maria Sita, as zonas mais atingidas, será construído um acampamento com tendas em áreas com maior segurança para garantir o apoio em alimentação e medicamentos as vítimas.
Armando da Cruz Neto garantiu que a situação do Dombe-grande será ultrapassada quando entrar em execução a segunda fase do programa de desassoreamento dos rios projectado pelo governo local para este ano.
Segundo apurou a Angop no local, três helicópteros da Força Área Nacional estão a transportar mais de sete toneladas de alimentos, entre farinha de milho, arroz, óleo vegetal, sal e conservas para as áreas atingidas.
Dados provisórios indicam que 27 casas desabaram, enquanto 197 populares do bairro Tapua, arredores da sede comunal do Dombe-Grande, foram desalojados.
Por outro lado, o comandante provincial da Polícia Nacional em Benguela, comissário António Maria Sita, ordenou a interdição da passagem de viaturas acima de cinco toneladas sobre a ponte do rio Coporolo, dada degradação de um dos pilares.
As cheias provocaram o isolamento de mais de 13 mil populares que vivem na povoação do Luacho e arredores entre os rios Luacho e Coporolo, do resto da província.
Dados que a Angop teve acesso indicam que na Comuna da Calohanga, 113 quilómetros da Baía Farta, três camiões e uma viatura ligeira estão impossibilitados de atravessar a ponte sobre o rio Coporolo, em consequência das cheias, enquanto a sede comunal da Equimina, 175 quilómetros da sede da Baía Farta, está isolada devido às cheias do rio Cimo.
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Dombe-grande Cheias desabrigam Duas mil vítimas
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Pumangoal Novos Postos de Combustivel
No quadro da sua política de expansão, informou que no próximo ano serão abertos mais 20 postos de abastecimento de combustíveis. Paul Edwards diz que as próximas inaugurações vão ser nas províncias de Cabinda, Cunene, Zaire e Malange. Com mais de mil empregos criados, a Pumangol pretende aumentar para cinco mil o número dos seus trabalhadores, com 95,5 por cento de nacionais. “O nosso compromisso é criar uma equipa jovem e profissional que forneça serviços de qualidade aos clientes. Primamos pela eficiência e vamos continuar a oferecer bons produtos aos clientes”, afirmou. A empresa aposta na formação dos quadros em Angola. Além da componente de formação, a empresa pretende investir em projectos sociais, apoiando as comunidades na construção de escolas, onde serão instalados postos de combustíveis. Para tal, os técnicos serão submetidos a uma formação teórica e prática que vai de um a três meses no centro de formação da empresa, em Viana.
Quanto à concorrência, acredita que o mercado angolano é bastante dinâmico, existindo, por isso, espaço para todos e assegura manter boas relações com outros operadores. “Não temos medo que outras pessoas invistam neste segmento de mercado, porque o nosso pessoal é muito bem preparado e presta um trabalho muito eficaz”.
O director-geral da Pumangol garante que a concorrência não o preocupa, uma vez que mantém parceria com outras unidades e sublinha que a empresa não comercializa combustíveis em bidões, de modo a salvaguardar a segurança dos trabalhadores e dos clientes. Paul Edwards sugere a criação de postos apropriados para abastecer pequenas quantidades de combustível para responder aos consumidores que utilizam geradores.
“A prioridade é a segurança das pessoas que acorrem aos nossos postos, empregados e clientes. Pensamos que o atendimento dos bidões não é seguro”.
Em relação aos actuais preços do combustível, admite o aumento dos preços de forma gradual, para se atingir um preço justo que cubra os custos de produção e distribuição do produto e minimize as subvenções do Estado. Na sua opinião, Angola está integrada no mercado internacional. “Antes de começarmos, havia uma carência de combustível no mercado e a nossa entrada mudou o quadro, dando possibilidade aos clientes de lhe terem acesso”, disse.
Paul Edwards informou que vai ser criado um centro de apoio ao cliente, para melhorar a qualidade de serviço prestado.
A bomba de combustível situada no Nova Vida é a maior aposta de investimento da empresa, avaliado em nove milhões de dólares. Suportado com cinco tanques e com capacidade para 50 mil litros cada, o depósito tem capacidade para 200 mil litros de gasolina e 250 mil de gasóleo. Além de Luanda, os postos de abastecimento da Pumangol estão instalados no Lobito, onde investiram 5,5 milhões de dólares, em Porto-Amboim, que envolveu cerca de 4,5 milhões, na Catumbela, Huambo e Lubango.
A empresa angolana resulta de uma parceria entre a Puma Energy Internacional com base em Genebra, Suíça, e que actua em África, América Latina, Caraíbas, países Bálticos, Médio Oriente e Ásia, e a subsidiária Trafigura Group.A primeira bomba foi inaugurada no município de Viana, no quilómetro 30, em Janeiro do ano passado. Equipado com 18 posições de abastecimento, presta serviços de lavagem de viaturas e possui uma loja de conveniência aberta 24 horas por dia.
Além dos serviços de abastecimento de combustível, a dependência possui uma loja de conveniência e presta serviços de lavagem e lubrificação de viaturas.
No quadro de estratégias de actuação no país, a Pumangol tem previsto para o próximo mês a inauguração de mais um posto, em Porto Amboim Clube Naval, na província do Kwanza-Sul. Actualmente estão em funcionamento cinco postos de abastecimento em Luanda, em Viana, Panguila, Kilamba Kiaxi, Camama II e Nova Vida. A Pumangol limitada resulta de uma parceria entre empresas angolanas, Puma Energy Internacional e a Trafigura. A Puma Energy Internacional é uma petrolífera integrada no “midstream downstream”, actuando em África, América Latina, Caraíbas, Países Bálticos, Médio Oriente e na Ásia.
Imprudência é a principal causa de morte nas estradas
Acidentes de Viação em Benguela |
A província de Benguela, no período de 1 a 17 de Janeiro deste ano, registou 59 acidentes de viação, que provocaram a morte de 19 cidadãos. As mortes resultaram de atropelamentos, choques entre veículos e contra obstáculos fixos e viaturas capotadas. Segundo o Comando Provincial da Polícia Nacional, no mesmo período houve um total de 75 feridos, alguns graves, que se encontram a receber tratamento nos cuidados intensivos dos hospitais de Benguela, Lobito, Bocoio e Cubal.
Em Benguela, o ano de 2010 ficou marcado por uma média de três acidentes por dia, com duas mortes e igual número de feridos. Estes números assustadores ocorreram por desrespeito quase generalizado ao Código de Estrada.
"O consumo excessivo de bebidas alcoólicas esteve na base da maior parte dos sinistros rodoviários em toda a extensão da província", revelou ao Jornal de Angola o inspector da Polícia de Viação e Trânsito em Benguela, Pinto Caibambo.
No ano passado, a província registou um total de 2.417 acidentes de viação, que provocaram a morte de 412 pessoas e ferimentos em 2.280.
"Alguns feridos acabaram por ficar em situação definitiva de invalidez, outros com sequelas graves, uma situação que podia ser evitada se houvesse prudência durante a condução e travessia dos peões", disse Pinto Caibambo.
O inspector Caibambo fundamentou, para lá do consumo excessivo de álcool, as causas do preocupante surto de acidentes nas estradas de Benguela: "o trânsito tornou-se perigoso, na verdade, devido ao caos existente nas nossas estradas. Aumentou o número de automóveis e motorizadas, a circulação de peões é feita, em muitos casos, de forma desordenada, sem o mínimo respeito pela travessia de uma via nacional ou avenida urbana. O perigo está sempre à espreita".
Segundo o oficial da Polícia Nacional, "é preciso ter muita atenção nas viagens que empreendemos nas vias rodoviárias nacionais, para que cheguemos ao destino ilesos, sem que nada ocorra aos utentes das viaturas, motociclistas e aos peões que circulam na berma das estradas, no meio rural".
A sinistralidade rodoviária está a causar muitos transtornos a milhares de famílias, que perdem os seus entes queridos e sofrem prejuízos materiais enormes. Infelizmente, nas nossas estradas há condutores, principalmente os mais jovens, que pensam que o automóvel ou o motociclo são meios de exibição ou de conquista amorosa. Tentam "dar espectáculo" na malha rodoviária, exercitando acrobacias que, não raras vezes, se transformam em causa de acidentes graves.
"Os jovens querem tirar proveito da potência das suas máquinas nas estradas longas, esquecendo-se que as nossas estradas têm pontos muito críticos, com curvas e contracurvas, buracos e zonas com arbustos altos que diminuem a visibilidade", explicou Pinto Caibambo.
Perigo nas rodovias
As estradas de Angola estão de tal modo perigosas que é preciso ter muita sorte para, nas nossas viagens, chegarmos ilesos ao destino. Com as fortes chuvas que têm caído em quase todo o país, os troços das vias nacionais e urbanas estão a degradar-se a olhos vistos. Quando menos se espera, surge uma cratera onde antes se circulava à vontade, exigindo que as entidades competentes coloquem, oportunamente, os sinais de alerta, para evitar que tais buracos provoquem vítimas. E, melhor ainda, estancar os buracos enquanto é tempo.
A reportagem do Jornal de Angola viajou pelas estradas nacionais número 100 e foi triste ver que entre o Lobito e o Sumbe surgiram vários buracos. Na Canjala, no espaço que compreende o mercado local e o Comando Comunal da Polícia Nacional, "nasceram" buracos que surpreendem qualquer viajante pela negativa. Na via 250, entre o Bocoio e o Balombo estão a surgir, igualmente, novos buracos, que podem dar origem a acidentes. Ainda que pequenos, tendem a crescer devido às intensas chuvas que caem sobre a região e ao grande fluxo de viaturas ligeiras e pesadas. Os dias passam, os buracos aumentam de tamanho e, não tarda, o trânsito vai ficar perigoso e complicado.
José Cabral Sande, empresário do ramo agropecuário na comuna da Canjala, disse que é lamentável o estado em que se encontra o troço no perímetro da sede comunal. "Algo tem de ser feito de imediato para a recuperação do trecho, se não vai deteriorar-se cada vez mais. Mas o pior é que as autoridades da comuna e a Brigada de Trânsito passam por lá e ninguém faz nada", afirmou.
O empresário fala com propriedade, pois passa pelo troço todos os dias, enveredando depois por um troço terciário em estado deplorável até à sua fazenda. "Já começo a ficar com os cabelos em pé. Mesmo que tenha os amortecedores de um blindado, não há carro que aguente tanta pancada. Depois do Executivo ter gasto tanto dinheiro, não consigo compreender o que se passa com as nossas estradas", salientou.
Conduzir pode ser um calvário para alguns, mas com boas rotas e cumprindo as regras do trânsito, as viagens a longa distância ou nos centros urbanos podem ser feitas com maior tranquilidade. Mas é necessário que os automobilistas estejam cientes dos mil e um perigos que podem enfrentar, especialmente nas estradas rurais e remotas. "Se tiverem que viajar no período da noite, devem estar atentos ao longo da via, para não colidirem com o gado que pasta à beira da estrada. É aconselhável circular a uma velocidade que permita controlar o veículo sempre que surja um obstáculo", referiu José Sande.
Outra ameaça nocturna é a dos veículos de grande porte, com reboques acoplados, e os camiões e autocarros que avariam ao longo da via, sem que o motorista se preocupe em colocar um sinal de indicação de perigo. Alguns motoristas irresponsáveis, por falta de triângulo, colocam pedras ou ramos de árvores para sinalizar a avaria e, quando a superam, retomam a viagem sem retirar os sinais improvisados.
Os camiões com reboque movimentam-se a alta velocidade e as viaturas ligeiras sentem muita dificuldade em os ultrapassar, uma vez que as nossas estradas nacionais são bastante estreitas. O melhor é ficar atrás deles a uma boa distância, por causa das pedras que se soltam e da pouca visibilidade.
Faltam sinais de trânsito
A sinalização, quando colocada no local certo, tem um efeito dissuasor, com especial acuidade nas zonas em que acontecem mais acidentes ou em que há vários veículos imobilizados em plena faixa de rodagem.
Outro perigo das nossas vias são os maus motoristas, gente que não respeita os limites de velocidade e os sinais de trânsito e faz ultrapassagens em lugares proibidos. Há condutores que, em posse de um camião novo, não respeitam os carros pequenos.
Os atropelamentos têm uma expressão muito grande no meio urbano. Em Benguela e Lobito, praticamente metade do total das vítimas de acidentes de viação morre dentro das localidades. A ausência de medidas que levem a uma redução da velocidade dos veículos, antes de se aproximarem da passadeira, com ou sem semáforos, é um dos factores que tem provocado acidentes, segundo constatou a reportagem do Jornal de Angola.
A falta de normas técnicas nacionais que definam os requisitos mínimos para uma passagem área, com base em diferentes cenários urbanos, é uma das causas do número elevado de atropelamentos. O exemplo mais acabado disso está na via expresso Lobito/Benguela, onde pessoas idosas, com uma compleição física que já não lhes permite subir as passagens aéreas, se vêem obrigadas a pular as barreiras para alcançarem o outro lado da via.
A reportagem do Jornal de Angola verificou que as passagens aéreas foram colocadas fora dos locais habituais de circulação dos peões e não têm iluminação pública. Não estando colocados nos locais correctos, as pessoas dificilmente as usam e preferem atravessar a estrada nos pontos habituais, mais perigosos mas de mais fácil acesso para os seus bairros.
Punição aos infractores
Reina o consenso de que as medidas de fiscalização e prevenção que a Polícia Nacional toma nos feriados e fins-de-semana prolongados deviam ser praticadas todos os dias, incluindo durante a noite. As acções de fiscalização relâmpago, as famosas "operações stop", deviam fazer parte do quotidiano das nossas estradas. Os infractores ao Código de Estrada deviam ser exemplarmente punidos.
Outra medida que podia contribuir para diminuir os acidentes rodoviários é a das inspecções periódicas obrigatórias aos automóveis.
A conhecida falta de cultura de segurança rodoviária, associada à condução perigosa, é transversal a toda a sociedade angolana e não apenas aos jovens. Ao longo da malha rodoviária nacional existem muitas barracas e tabernas que vendem bebidas alcoólicas de modo indiscriminado. Estas pequenas unidades comerciais carecem de uma adequada fiscalização.
É um contra-senso que depois das estradas serem melhoradas, ocorram acidentes que enlutam centenas, senão milhares, de famílias.
As estradas são um meio de descoberta da beleza paisagística e turística, para além de serem pólos de dinamização económica, social e cultural dos territórios. Daí que nem sempre o objectivo de uma viagem seja chegar cedo e rapidamente. A própria viagem pode ser um objectivo em si mesmo. É importante viajar com comodidade, mas também com a certeza de que se vai chegar são e incólume ao destino.
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A Pesca Do Carapau em Benguela satisfaz pescadores
Conservação do Peixe Carapau em Benguela |
O levantamento da proibição, segundo Carlos Martinó, vai "contribuir para a redução da fome e da pobreza das populações que têm na espécie pelágica uma das principais bases da sua alimentação".
Segundo o responsável, ainda existem algumas restrições que incidem sobre a pesca do chamado Carapau do Cunene ou Carapau Negro. "A captura desta espécie só poderá ser feita durante os meses de Janeiro, Fevereiro e Março. Posteriormente, terá que se obedecer a uma pausa, para a pesca ser retomada no último trimestre do ano".
As restrições específicas à pesca do carapau do Cunene estão assentes num estudo que revela que os cardumes ainda não estão em boas condições biológicas para serem capturados em quantidades industriais.
Quanto à espécie denominada Carapau do Cabo a biomassa é satisfatória, estando, por isso, os armadores autorizados a fazer a sua pesca ao longo de todo o ano, devendo respeitar apenas a quota de 30 toneladas imposta pelas autoridades.
O director provincial das Pescas considerou que os interesses dos industriais da pesca ficaram salvaguardados com o período da interdição, uma vez que se estava a registar uma rotura da biomassa disponível. "A partir de agora podem reatar a pesca, mas obedecendo ao programa imposto para permitir a reprodução e o crescimento das espécies".
Carlos Martinó está muito optimista. "Os pescadores nacionais vão poder pescar mais carapau, embora haja quotas impostas para os pelágicos. Temos sardinha e outras espécies na costa atlântica angolana, que é bastante rica. Vamos racionalizar a pesca do carapau, para aumentar a capacidade e fazer prevalecer o peso das espécies", disse.
A pesca é um importante sector de actividade económica em Angola. A abundância de recursos atrai investidores nacionais e estrangeiros. A pressão da pesca tem levado à flutuação da existência das principais pescarias de interesse comercial. A política de desenvolvimento do sector das pescas define estratégias de recuperação dos principais recursos pesqueiros, com aplicação de planos de gestão que incluem a limitação das capturas e do esforço de pesca e o estabelecimento de áreas de pesca e períodos de veda.
Depois de muita polémica à volta da importação do carapau, por razões relacionadas com a interdição da pesca em águas nacionais, e porque estava em causa o desaparecimento da espécie marinha, o Executivo autorizou, finalmente, a pesca do carapau. É caso para dizer que os angolanos vão poder desfrutar do bom mufete de carapau autóctone.
"Do ponto de vista gastronómico o carapau é um peixe saboroso, com muitos apreciadores. Todos conhecemos o carapau assado com molho, ou frito de escabeche. É, de facto, uma delícia, é um bom manjar", afirmou Carlos Martinó, que pelos vistos é um dos muitos apreciadores de carapau.
A liberalização satisfaz
"Estamos satisfeitos com a abertura da pesca do carapau, que é a espécie marinha de maior rentabilidade económica para os armadores associados, por ser muito procurada pela população", disse ao Jornal de Angola o presidente da Associação dos Industriais de Pesca de Benguela, Arnaldo Vasconcelos.
Com o levantamento da interdição da pesca do carapau, os pescadores industriais terão a sua actividade mais animada. Vão poder recuperar os prejuízos decorrentes da proibição.
"Durante o período de vigência da proibição, tivemos a lamentar o despedimento de empregados. As receitas eram muito baixas e vivemos momentos sombrios. Agora almejam-se bons momentos para a vida piscatória nas nossas águas territoriais", disse Arnaldo Vasconcelos.
Sempre que se prepara uma saída de pesca, o pensamento do pescador é, em geral, capturar grandes quantidades de peixe, de óptima qualidade. Contudo, há dias que à partida parecem muito promissores, mas acabam por se revelar maus, com a embarcação a regressar ao porto sem peixe.
São necessárias, em terra, estruturas de apoio, para recepção, transformação, processamento e conservação, para que haja boa comercialização do pescado. Muitos armadores não possuem tais estruturas e por vezes o peixe estraga-se. Daí a necessidade das quotas de captura. "Só com o investimento em terra assegurado teremos as premissas asseguradas para se pensar em aumentar a capacidade de captura", reconheceu o líder dos industriais de pesca de Benguela.
No tempo dos barcos à vela
O carapau é uma espécie abundante na costa angolana. É rico em proteínas, menos gordo que a sardinha e muito saboroso. Há diferentes espécies, pertencentes ao mesmo género.
O Carapau do Cunene pode ser capturado pelas traineiras, que são barcos semi-industriais, num processo estático, efectuado por dois barcos de pequeno porte que carregam a bordo uma lancha e um saveiro.
Entre os dois barcos estende-se uma rede e vai-se engodando continuamente o local com uma pasta de sardinha. O carapau é atraído para cima da rede pela luz e pelo engodo.
Hoje os barcos são a motor, com um a rebocar o outro. Mas até há poucos anos a pesca era feita em barcos à vela, equipados com lancha e saveiro. Havia centenas destes graciosos barcos, abertos, sem coberta, velozes com boa aragem, que bolinavam em vento contrário ou deslizavam à popa com velas atravessadas.
Por serem abertos e pequenos, eram muito vulneráveis ao vento e à chuva. A pesca era feita junto à costa e ao longo dela. Como a pesca se faz por atracção luminosa, era uma graça ver a fila de pontos luminosos ao longo da costa. Era como se fosse uma grande cidade iluminada e vista à distância.
Os pescadores partiam para a faina ao fim da tarde, desfraldando as velas brancas, pontiagudas. O espectáculo era grandioso e gracioso.
Actos ilícitos
Actualmente, a pesca ilegal e desordenada tomou conta da zona económica marítima de Angola, por falta de embarcações de fiscalização.
"Benguela tem apenas uma embarcação para a fiscalização do território marítimo. Como é óbvio, este único meio não cobre a extensão territorial. Isso propicia o surgimento de armadores que pescam ilicitamente com barcos de grande porte, os chamados arrastões, que levam toda a fauna marítima, sem descriminação", revelou o director provincial de Benguela das Pescas, Carlos Martinó.
"Para assegurar uma gestão eficaz e sustentável dos recursos pesqueiros, é preciso potenciar o órgão de fiscalização com homens e meios adequados. Só com uma fiscalização feita por embarcações equipadas com tecnologia de ponta veremos reduzidos os elevados índice de pesca ilegal", salientou o responsável das Pescas.
Segundo ele, "é necessário o reforço da frota de inspecção, fiscalização e vigilância marítima, distribuindo-se os meios ao longo da zona costeira angolana, para que se realize um trabalho rígido contra aqueles que pretendem tirar proveitos ilícitos".
Um vilão chamado arrastão
Um arrastão é um barco de pesca que opera com redes de arrasto, ou seja, redes em forma de saco, que são puxadas a uma velocidade que permite que os peixes, crustáceos ou outro tipo de pescado sejam retidos dentro da malha, com raras hipóteses de fuga.
Os arrastões podem ser relativamente pequenos, com seis ou oito metros de comprimento, podendo operar em parelha, ou seja, dois barcos a puxarem a mesma rede. Podem igualmente ser grandes barcos-fábrica, operando duas ou mais redes ao mesmo tempo. O equipamento principal para esta actividade é um guincho que enrola e desenrola os cabos.
As operações por arrasto podem ser feitas pela borda e pela popa.
O arrasto pela borda exige apenas uma colocação de roldanas no convéns para a ligação dos cabos com os guinchos, mas no arrasto de popa, esta parte do navio tem que estar modificada para a fácil entrada e saída da rede. Nos arrastões maiores a popa pode estar transformada numa rampa.
A pesca de arrasto é muito perigosa para a conservação das espécies piscícolas, dado que o seu uso desregrado pode conduzir à extinção de várias espécies de peixes e crustáceos. Se esse tipo de pesca prosseguir sem regras, a costa marítima angolana terá as espécies das profundezas em extinção antes que sejam descobertas.
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Locais de lazer no Lobitbo são tendênciados
As principais cidades da província de Benguela procuram dar aos seus habitantes locais de lazer. Para o efeito, decorrem obras para recuperação, restauro e manutenção dos jardins e passeios, com o objectivo de tornar as cidades mais aprazíveis e com uma melhor qualidade de vida.
Os moradores aplaudiram as medidas tomadas pelo Governo Provincial para que as cidades tenham baixos índices de poluição e garantam uma vida saudável aos seus habitantes.
António Manuel, professor, defende cidades amigas do ambiente, mas para isso "é preciso introduzir no ensino, a partir da primária, matérias de educação ambiental porque é de pequenino que se torce o pepino e se educarmos as nossas crianças no lar e nas escolas para respeitarem o ambiente, muito dinheiro que se gasta hoje com a limpeza das ruas e com a recuperação dos jardins vandalizados, é poupado e aplicado noutras obras em prol das comunidades", disse.
Afonso Cambinda, trabalhador por conta própria, é de opinião que devem ser tomadas medidas contra todos aqueles que atentem contra o Ambiente: "se o Governo Provincial está a recuperar os jardins para que tenhamos locais de lazer, é justo que as pessoas que os vandalizarem sejam punidas de acordo com a lei das transgressões administrativas. Não podemos deixar que quem estraga saia impune".
O director provincial do Urbanismo, Habitação e Ambiente, Zacarias Kamwenho, afirmou que, dentro do conceito de responsabilidade social do Governo Provincial, está inserida a obrigação de garantir aos cidadãos um meio ambiente saudável: "devemos proteger o meio ambiente para garantir a nossa subsistência e o futuro das próximas gerações", afirmou.
As cidades do litoral de Benguela, disse, são um destino turístico pelos seus encantos naturais, mas para manter a beleza e o asseio dessas localidades, o Governo Provincial assinou um contracto de prestação de serviços com sete novos operadores para a recolha do lixo e limpeza. Zacarias Kamwenho explicou que as empresas já estão a trabalhar nas cidades do Lobito, Benguela, Baía Farta e na vila da Catumbela. Vão recolher 400 mil toneladas de lixo por mês. "O crescimento urbanístico que se regista na região tem que ser acompanhado com um serviço eficaz de saneamento básico e de abastecimento de água potável", disse.
De acordo com Zacarias Kamwenho, falar do saneamento do meio é sobretudo garantir o regular abastecimento de água potável, o tratamento dos esgotos e a limpeza urbana.
Esclareceu que as empresas com as quais o Governo Provincial assinou o protocolo de prestação de serviços são privadas, que vão prestar um serviço de qualidade para a protecção da saúde das populações do Lobito, Benguela, Baía Farta e Catumbela.
O director provincial do sector defende que proteger o ambiente é uma responsabilidade colectiva, "onde todos somos chamados a contribuir para ter as nossas cidades limpas e uma melhor qualidade de vida. A responsabilidade de limpar as nossas cidades é das empresas contratadas, mas também nossa, porque se não colocarmos o lixo no local certo e na hora certa, seguramente que o trabalho nunca será bem feito".
Segundo apurou o nosso jornal, as empresas contratadas têm meios modernos para recolha do lixo e deram empregos a centenas de jovens, maioritariamente mulheres, que têm tido um cuidado muito especial em acções de embelezamento dos jardins e outros locais de lazer.
"Vamos procurar aumentar o brilho e a imagem das nossas cidades, é uma aposta para responder ao lema que cada uma delas representa. O Lobito é a sala de visitas de Angola, Benguela a cidade das acácias rubras, a Catumbela é a terra das ostras e a Baía Farta a capital do peixe e do marisco."
Com a entrada em funcionamento das novas operadoras, as cidades contempladas têm diariamente recolhidos os resíduos da via pública, praias, terrenos baldios e a poda de árvores. A limpeza inclui feiras livres e mercados formais e informais.
Consta ainda dos serviços a realizar pelas empresas contratadas, lavagem mecânica e manual de ruas e calçadas e a eliminação de focos de lixo e recolha de sucatas.
Rigor na fiscalização
Foram também assinados contratos para a fiscalização dos serviços e obrigar as operadoras a prestar um serviço que não se deve cingir ao peso do lixo recolhido, mas à qualidade da limpeza efectuada.
Para os munícipes, Zacarias Kamwenho disse que estão definidas regras, que devem ser respeitadas pelos habitantes das cidades, que em caso de incumprimento os infractores são punidos com multas. "Uma das regras basilares é o horário para o depósito do lixo. Com o cumprimento dos horários as cidades ficam mais alegres e sem o mau aspecto das lixeiras nas ruas", disse.
Produtores do lixo
O lixo em Benguela é sobretudo doméstico, das unidades comerciais, feiras livres, serviços hospitalares, terminais de comboios e de autocarros, indústrias de construção civil e empresas agrícolas.
O responsável pelo Ambiente de Benguela defende que se passe da actual fase em que o lixo é misturado para a sua selecção, porque é um perigo para quem recolhe, juntar lixo hospitalar, constituído por seringas, órgãos e tecidos humanos removidos, sangue coagulado, luvas descartáveis, com resíduos domésticos.
"Temos de seleccionar o lixo, aproveitar o que é possível, porque afinal o lixo pode ter valor económico, se for reciclado", disse Zacarias Kamwenho. O entulho, por exemplo, resíduos da construção civil, é geralmente um material inerte passível de reaproveitamento.
Requalificação dos mangais
A Administração Municipal do Lobito tem um programa para a requalificação dos mangais, por este ser um marco de referência da cidade, revelou ao Jornal de Angola Amaro Ricardo.
O Lobito, quando nasceu, era apenas dunas e vegetação baixa, hoje está transformada na segunda cidade industrial do país. O flamingo rosado era uma das marcas de referência da cidade, mas hoje a ave pernilonga das lagoas praticamente desapareceu, por força do crescimento urbano. Na cidade portuária do Lobito foram soterrados os principais mangais nos bairros do Compão, as salinas do Lobito Velho e da Caponte. Nos mangais surgiram empreendimentos públicos e privados.
No habitat natural dos flamingos foram construídos fábricas, casas sociais, hotéis e armazéns. Nos poucos mangais existentes, ocasionalmente surgem alguns pelicanos, que vão substituindo os flamingos, em extinção. Os mangais são ecossistemas característicos das costas abertas das regiões tropicais e subtropicais, encontrando-se entre as zonas mais produtivas do planeta.
Ecologicamente, os mangais são importantes no enriquecimento da costa em nutrientes, que servem para a alimentação, reprodução e abrigo de peixes, crustáceos e aves.
Aterros sanitários
O lixo recolhido pelas operadoras é aterrado em locais distantes das cidades, onde grande parte é depositado e queimado de forma tradicional.
A construção de um aterro sanitário foi decidida no âmbito do programa de execução do novo modelo de gestão de resíduos sólidos das principais cidades da província de Benguela. Por enquanto, está a ser depositado ao ar livre e sem o tratamento adequado, enquanto se aguarda pela construção de aterros sanitários. As localidades onde são feitos os aterros estão vedados para evitar que as pessoas cheguem ao local e vasculhem o lixo.
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Palancas são finalistas no Africano do Sudão
O jogo foi marcado por cenas de vandalismo, durante a ponta final do prolongamento, quando adeptos insatisfeitos com o rumo do jogo lançaram objectos contundentes contra os jogadores angolanos, perante o olhar impávido do forte aparato policial presente no estádio.
Os Palancas Negras, logo após o pontapé de saída criaram uma situação de perigo, dando indicadores de que apostaria no ataque. Mas, a iniciativa passou logo a seguir para os anfitriões que assediaram a baliza à guarda de Lamá durante os primeiros quinze minutos da contenda, sem contudo lograr construir real perigo.
Depois de ter aguentado o assédio aos seus domínios a selecção angolana ripostou de forma tímida, pois apenas aos 20 minutos de jogo é que o guarda-redes da casa foi realmente incomodado pelos atacantes angolanos.
A parir daí os Palancas começaram a pisar terrenos mais adiantados e chegaram mesmo a assumir algum domínio na parte final da primeira parte, obrigando os anfitriões a tomar cautelas defensivas.
No melhor período do jogo de Angola, já nos descontos de tempo, uma asneira do médio Job, que entrara a render João Martins lesionado, obrigou o guarda-redes Lamá a fazer uma defesa para canto. Na cobrança, Safeldine inaugurou o marcador, aproveitando uma desatenção da defesa angolana. No reatamento, os Palancas não entraram bem no jogo, Mas, o Sudão também não acertava e o jogo ganhou algum equilíbrio. Aos 77 minutos, Love Cabungula restabelece a igualdade, na sequência de um livre cobrado magistralmente por Osório. O tempo regulamentar terminou sem que o resultado se alterasse, acontecendo o mesmo durante o prolongamento.
No recurso a marca de grandes penalidades, o resultado sorriu para Angola, que acertou quatro contra duas do Sudão. Estava concluído mais um capítulo da história que os Palancas Negras estão a escrever neste CHAN.
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A selecção nacional de futebol decide terça-feira, em Cartum, o acesso à final do CHAN2011 diante da sua congénere do Sudão, num reencontro, após 23 anos, que pode catapultar o conjunto angolano para o cume da modalidade em África.
Palancas Apuramentos 2011 |
Palancas Apuramentos 2011 |
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Interrompida circulação rodoviária no troço Alto Catumbela/Ganda
A circulação de pessoas e bens no troço rodoviário Alto Catumbela/Ganda, 201 quilómetros sudeste da cidade de Benguela, está interrompida desde quinta-feira última, em consequências das fortes chuvas que se registam nos últimos dias na região.
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Canféu 2011 a 9ª Edição
A 9ª edição do Campo Nacional de Férias dos Estudantes Universitários (Canfeu) iniciou hoje, domingo, na cidade do Menongue, com o desfile das delegações provinciais.
Canféu |
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Síntese das principais notícias das últimas 24 horas
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Enaltecido empenho do Presidente da República
Os membros do Comité Municipal do MPLA no Lobito, província de Benguela, reiteraram, nessa sexta-feira, através de uma menção honrosa, o apoio e confiança ao Presidente do partido, José Eduardo dos Santos.
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Caravana do cantor Cabo Snoop sofre acidente rodoviário
Caravana do cantor Cabo Snoop sofre acidente rodoviário: três mortos e número de feridos por confirmar, segundo comandante municipal da polícia no Lobito, superintendente Capusso
Acidente rodoviário compromete agenda de actuações de Cabo Snoop, o maior sucesso do ku-duro de momento, que se notabilizou na arena musical angolana pelo tema "Windeck" e o carisma em palco. Na tarde de Hoje, 03/02, o mini-autocarro que transportava parte da equipa estourou um dos pneus, em função do qual o motorista perdeu o controlo do veículo, na comuna do Culango. Três pessoas perderam a vida, duas das quais no hospital municipal do Lobito, segundo avançou o comandante municipal da polícia no Lobito, superintendente Capusso, entrevistado ao telefone pelo jornalista Gilceu de Almeida, da Rádio Benguela. Sem revelar a identidade das vítimas mortais da tragédia, assegurou apenas que Cabo Snoop se encontra ileso. Snoop vinha em outra viatura.
Depois de há pouco menos de um mês ter actuado em Terras de Ombaka, desta vez volta a convite do produtor Cláudio Pleya, que tem sido parceiro do grupo "O Escondidinho". O "Solar dos Leões", à praia Morena e propriedade do referido grupo, acolheria um dos espectáculos. A vila da Catumbela preparava-se também para acolher um dos shows. Ouvido igualmente para a Rádio Benguela, Cláudio Pleya, que se recusou a confirmar a ocorrência ou não de morte, adiantou que Ho Chi Fu, mentor da "Power House" e proeminente figura na realização de videoclipes, integra os feridos graves sob cuidados médicos no Lobito.
Platini Massadila
PS: O Blog e os seus editores endereçam à família enlutada (bem como à classe artística de modo geral) os seus pêsames. Rápidas melhoras aos doentes.
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Sector da Educação cria Zonas de Influência Pedagógica
Sector da Educação cria Zonas de Influência Pedagógica
Educação Escolar em Benguela 2011 |
Educação em Angola |
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História do 4 de Fevereiro / Baia Farta
Uma palestra sobre o tema "a história do 4 de Fevereiro", marcou hoje, terça-feira, no município da Baía Farta, 25 quilómetros ao litoral da cidade de Benguela, a abertura da jornada comemorativa dos 50 anos do início da luta armada, a comemorar-se sexta-feira próxima.
Herois do 4 de Fevereiro |
Historia do 4 de Fevereiro de 2011 |
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